domingo, 11 de julho de 2010
O Medo!
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Quando sentimos um ventinho subindo por nossa pele... Buáá... serão espíritos? Vultos assustadores? Quem sabe? Ou não.. São apenas pequenos ventos. Quando a porta começa a ranger... Cuidado ladrão! Ou não seria apenas um pequeno vento que bateu na porta? Ufa! Mistério solucionado pelo nosso lindo cérebro. Nossas pupilas se dilatam captando mais luz para que se foque mais detalhes da situação, nossos corações batem mais rápidos, nossa frequência respiratória aumenta e com isso maior o fluxo por minuto de sangue, maior aporte de glicose para os tecidos, mais chance de luta ou fuga! Se a situação for então analisada pelo cérebro como não ameaçadora, voltamos ao ritmo normal de nossa fisiologia.
O medo é um conjunto de sensações que surgem por aferências sensoriais (de fora para dentro - via sentidos) somada as aferencias que temos de nossa memória, da carga afetiva de um determinado conteúdo (de dentro pra fora). Por exemplo, quando ouvimos o barulho rangido da porta, quando vemos ela se mover, quando sentimos algum vento sobre nossa pele estimulando os sensores exteroceptivos, todas essas informações convergem para o tálamo, que é uma estrutura onde convergem todas as aferências sensoriais. O tálamo por sua própria posição anatômica e funcional atua como um coordenador das atividades, enviando as aferências sensoriais para pontos específicos do cérebro de forma a conduzir determinada ação.Como o Tálamo não sabe se as informações que vc recebe sensorialmente (visão e audição por exemplo) são de fato perigosas, só pelo fato de poder ser, ele encaminha as informações a outra região do circuito do medo: A nossa amígdala.
A amígdala responde bem à intensidades de estímulos que podem ter valência negativa. A amigdala funciona como um sistema puramente emocional e age como se fosse por impulso. E por impulso, lança impulsos nervosos e adivinha quem sofre? O hipotálamo !! Essa região diencefálica recebe as aferências da amígdala e por ter o controle do nosso sistema nervoso autônomo, nosso direcionamento de alerta, nossa capacidade de agir por comportamentos específicos, o hipotálamo atua desencadeando uma série de reações tanto fisiológicas (internas) quanto físicas (externas). Tomamos então alguma atitude. Esse conjunto de sensações, determinamos e denominamos de medo. Só que calma! Esse é o primeiro caminho do circuito, o caminho emotivo, do impulso, do "pode ser"...Como sabemos que de fato estamos diante de uma situação de risco ou é só um medo msm?
As informações que recebemos das aferências sensoriais, que vão para o córtex sensorial (o que causa percepção), diz que há mais de uma interpretação para aquela determinada sensação! O que fazer? O cortex sensorial se conecta diretamente com o hipocampo! Isso mesmo. O hipocampo. Lá é uma região onde contém neurônios de memória, de espaço, o que é determinante para que o somatório dos resultados seja analisado: Será que é só vento? Será que não é nada demais? O que devo fazer? Pronto! Quando o hipocampo analisa que não há perigo, ele inibe as respostas da amigdala, o que faz a intervenção hipotalamica-vegetativa cessar. Consequentemente, nosso estado de alerta diminui, nossa fisiologia volta ao normal, tudo volta a ser como antes...Então porque sempre o hipocampo não age antes de sentirmos medo? Isso ocorre pelo fato de que esse caminho "alto" do circuito neural demorar mais, por passar por mais estruturas, de forma que sentimos dois relapsos de medo até o hipocampo determinar se a valência daquilo é de fato perigosa...
Resultado de tudo isso: O medo proporciona sim tanto elementos de defesa como apenas elementos construídos pela possibilidade de exercitar alguma defesa. Quanto mais encaramos o medo, menos medo temos! O por que? Por que a valência negativa armazenada pelo hipocampo vai aos poucos diminuindo...
segunda-feira, 28 de junho de 2010
O cérebro dos homens e das mulheres
Quatro anos atrás quando Lawrence Summer afirmou ter menos matemáticos e engenheiros devido a capacidade feminina ser menor que a masculina, Lawrence cometeu uma série de constatações inadequadas/equivocadas. Embora o ex-presidente da Harvard University e atual diretor do Conselho Econômico Nacional pode ter tido razão em alguns detalhes, ele estava errado em seu ponto principal.
O cérebro masculino é diferente do cérebro feminino, entretanto essas diferenças são muito menores do que a gente pensava há um tempo atrás e algumas delas são inatas. Pelo contrário, as assimetrias leves presente no nascimento, moldadas por interesses, preferências e as sugestões dos pais e professores, crescem em mais disparidades entre os sexos na idade mais adulta. Esta divergência é um exemplo de plasticidade, a capacidade maravilhosa do cérebro de se adaptar e mudar. "A maioria das diferenças no comportamento se desenvolve por meio da experiência", diz o neurocientista Lise Eliot de Rosalind Franklin da Universidade de Medicina e Ciência, em Chicago. "A natureza dá a bola para rolar, a polarização de meninos e meninas em direção a diferentes interesses, mas as lacunas próprias são em grande parte devido à aprendizagem e plasticidade.".
Clique na imagem acima para ampliar
É interessante notar como as coisas são interessantes. Nascemos com todo o projeto de cérebro, mas podemos mudar algumas habilidades cerebrais de acordo com o nosso uso. Vide os poliglotas que possuem uma maior diferenciação do lobo temporal ou os próprios taxistas de londres (que precisam decorar cerca de 20.000 ruas e seus caminhos de uma para outra a fim de ser taxista - igualzinho no Brasil rs) e possuem um hipocampo bem mais exacerbado. Quando digo habilidades e mudanças, neuroplasticidade, ainda não toquei no assunto sexualidade em si, que fique bem claro.
Quando o filho menor de uma família pede/clama um caminhão do exército para brincar, argumentam que ele está expressando uma tendência inata para brincar. Hoje muito dessa "tendência" tem sido moldada por influências sociais, não pelos efeitos de um gene "arma" no cromossomo Y. Até cerca de um ano de idade, meninos e meninas são igualmente atraídos para bonecas, é apenas mais tarde, quando os meninos se tornam mais ativos, que eles preferem fortemente as bolas e carros. Os pais também desempenham um papel na formação dos seus filhos, muitas vezes de maneiras que não podem ser totalmente conscientes.
O impacto negativo desses mitos é previsível e ainda é preocupante e persistente. Por estarmos muito ligados nas convenções sociais, muitas vezes os próprios pais e a sociedade desencorajam meninos e meninas a seguir carreiras que eles escolhem, por ligar tipos de habilidades à sexualidade e mais do que isso, a um certo preconceito. Por exemplo meninas seguirem engenharia e meninos serem criativos e ótimos artistas! Eliot defende um retorno às atitudes dos anos 1970, quando os pais estavam mais sintonizados com a forma como as influências sociais moldam o comportamento e o desempenho das crianças.

Não é verdade que os meninos geralmente são melhores em matemática?
Há certas áreas da matemática que envolvem habilidades espaciais que os homens definitivamente tem um melhor desempenho . Ainda na infância, os meninos fazem um pouco melhor na rotação mental visual. Mas precisamos avaliar o quanto essa possibilidade é reforçada através de brincadeiras, como esportes, construção de brinquedos e jogos de vídeo. Quando se trata de outros aspectos além da matemática, subtração, as meninas têm realmente uma vantagem, pois são melhores em detalhes e focos de atenção. Elas fazem um pouco melhor. Então você não pode generalizar sobre todas as habilidades matemáticas.
Por que muitos meninos brincam de carrinhos e meninas de boneca, mesmo se não tiver o incentivo dos pais?
A identidade de gênero é um impulso forte. Crianças tendem a descobrir seu gênero, no segundo ano, normalmente em torno de 18 a 24 meses. Esse conhecimento pode ajuda-los a decidir quais os brinquedos e roupas adequadas. As diferenças nos níveis de atividade, a sensibilidade social, a consciência de outras pessoas, também ajudam a identificar o gênero a qual pertencem.
Que tal empatia? É algo que as crianças nascem com?
As crianças têm de aprender a emoção. Algumas emoções são conectadas, mas a leitura dos sentimentos de outras pessoas exige experiência social tremenda. O objetivo de terapias no autismo é treinar crianças autistas a estarem cientes das emoções dos outros.
Curiosidades
~ Os olhos Falam
Como a mulher consegue detectar coisas que o homem nunca detectaria? Como conseguem distinguir tão perfeitamente as cores em "azul-turquesa"; "azul-bebê"? Enquanto o homem fala simplesmente azul! Essa explicação está no cromossomo X. Esse cromossomo é o responsável por processar as células que detectam as cores, que são os cones. Essa variedade de espectro de cones (expressão de maior diversidade de proteínas e enzimas neles) faz com que a mulher seja capaz de diferenciar numa maior vastidão, já que é XX e o homem XY.
~ Olhos atrás da cabeça?
A mulher tem uma visão ampla muito mais periférica enquanto o homem enxerga mais a distância. Essas diferenças podem ser muito bem associadas se compararmos nossos papéis ancestrais em que o homem era necessário para a caça e perseguir algo distante, enquanto a mulher precisava ver se tinha algum predador se aproximando. Como guardiã da cria, tem o cérebro pronto para perceber um campo visual de 45º de cada lado da cabeça e acima e abaixo do seu nariz, enquanto os homens são configurados para uma visão mais do tipo em "túnel". Interessante os processos de evolução do nosso cérebro. Por isso que o homem moderno consegue facilmente encontrar o caminho de um bar muito afastado, mas não é capaz de encontrar algo na geladeira ou no armário/gaveta. Por isso quando a mulher disser: "Está no armário!!" - é melhor o homem acreditar e continuar procurando rs..
~ O homem e a paquera
O campo visual mais amplo é a causa de a mulher raramente a mulher ser surpreendida observando um homem. Ao contrário, é difícil encontrar um homem que nunca tenha sido acusado de "devorar com os olhos" o sexo oposto. Pesquisas na área sexual realizadas em vários países concluem que as mulheres observam até mais que os homens o sexo oposto. No entanto, com sua visão periférica superior, raramente são flagradas
~ Por que os homens não conseguem mentir para as mulheres?
As pesquisas sobre linguagem corporal revelam que, na comunicação frente a frente, os sinais NÃO-verbais podem equivaler até 80% do impacto da mensagem. Como as mulheres são melhores na sua percepção sensorial cortical, a mulher recebe e analisa as informações rapidamente e sua integração eficiente dos hemisférios cerebrais permite integrar e decifrar muito bem os sinais transmitidos. Pesquisas comprovam que o estrogênio, hormônio feminino, contribui para o aumento em 30% do corpo caloso, que é a área de conexão entre os dois hemisférios cerebrais e isso permite processar melhor os dados. Como o homem têm menor capacidade de percepção e integrar as aferências sensoriais e fazer conexões com entre diferentes regiões específicas, a mulher aproveita-se disso e com isso consegue enganar facilmente até mesmo em um orgasmo! Até a própria pele da mulher é mais fina e mais sensitiva, explicando a alta dependência do toque na relação homem-mulher.
~ Porque as mulheres falam mais cedo que os homens? E mais.. PORQUE FALAM TANTO??
As mulheres desenvolvem mais cedo o hemisfério esquerdo que é o responsável pela linguagem do que os homens (que desenvolvem mais o direito). Isso explica também o fato dos meninos terem mais inteligencia espacial e os consultórios dos fonoaudiólogos serem cheios de meninos. E porque a mulher fala tanto? Além desse dado, pesquisas comprovaram que lesão no lobo temporal esquerdo de homens afetaram muito mais drasticamente que mulheres. Homens perdiam toda ou quase toda sua capacidade e demoravam muito mais a se recuperarem enquanto mulheres recuperavam com mais facilidade, indicando que havia outras áreas cerebrais envolvidas no processo de fala. Além disso quando a mulher fala com o homem em uma relação amorosa, isso ativa no cérebro dela o sistema de recompensa em que participa o núcleo acumbente, como se a recompensa dela fosse a sua atenção ou até você mesmo. Portanto, quanto mais a mulher fala, mais interessada ela está em você.
Quer saber muitas outras curiosidades além dessas? Compre o livro "Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor". Recomendo muito esse livro para quem gosta de neurociência ou mesmo quem quer ter uma visão científica, bem humorada e acessível no que diz respeito à conteúdo. Esse livro é de Allan e Barbara Pease. Observação: A questão do sexo e curiosidades cerebrais entre sexo oposto, bem como questões envolvidas e homossexualismo, será focada em um outro instante, em um futuro próximo post que já está a caminho!!Abraços pessoal, espero que tenham gostado do post e que tenha motivado todos vocês!
sábado, 26 de junho de 2010
Os fantasmas escondidos no Cérebro!
Membro Fantasma ~Seria alucinação? Coisa de outro mundo? Muito se pensou a respeito do membro fantasma. Vantojosas foram as evoluções técnicas, principalmente no que se refere a neuroimagem que permitiram com que pudessemos descobrir mais uma vez o quão surpreendente é o nosso cérebro. Membro fantasma é o membro que parece persistir nas pessoas que foram amputadas, onde elas podem obter sensações provenientes deles, mesmo eles estando completamente ausentes! Isso mesmo, au-sen-tes! Mas como isso seria possível? Antigamente os pacientes amputados se sentiam constrangidos em dizer tais sensações, bem como dores e coceiras com medo de uma interpretação de alucinação. O fato foi que com o passar do tempo, o membro fantasma foi sendo detectado em cerca de 85% daqueles que tinham sido amputados. Que mecanismos os circuitos cerebrais teriam para explicar todo esse mistério?

Mas por que falar de homúnculo sensorial? Quando o braço por exemplo de uma pessoa é amputado, ocorre uma reorganização desse homúnculo (comprovado por neuroimagem). Dois motivos são dados como possíveis, mas nenhum deles ainda esclarecedores: Ou regiões adjacentes invadem a área sensorial perdida (no caso do braço, regiões vizinhas da face e ombro invadiriam a região) ou então há circuitos inativos que se conectam com outras regiões, mas que se ativam após a amputação.
Isso explica de certa forma por que pacientes com membros amputados sentiam coceiras e dores no membro amputado mesmo ele estando ausente. Quando se tocou o rosto de pacientes que tinham amputado o braço, eles sentiam o braço! A região do rosto havia se ocupado na região! E mais, podiam até sentir a dor que haviam sentido no membro amputado! Tudo isso prova que o verdadeiro fantasma estaria no próprio cérebro, através da reorganização desses circuitos neuronais.
Mas e as pessoas que usam prótese? Elas falam que sentem os pés delas ali, eles estão vivos! Porque outras regiões do corpo perto não se apoderam da região do homúnculo correspondente à área amputada? É porque a construção espacial que temos de nós mesmos no nosso corpo é modulada a cada instante, a cada tempo pelas aferências sensoriais que temos da gente. Se a pessoa vê o pé dela ali, com tênis e mexe quando ela quer mexer, aquele é o pé dela! É interessante notar como o cérebro percebe o seu corpo, de modo que aquilo que você acha que é seu corpo, será então seu corpo-somatotópico, seu corpo interpretado pelo cérebro.
Um experimento muito bobo que demonstra isso é a técnica de Ramachandran! Ele fez através de uma caixa de papelão e um espelho, que as pessoas não vissem seus membros e só vissem através do espelho, de modo que o membro ausente seria visto pelo cérebro no espelho, devido a inversão da imagem. E o incrível aconteceu: A maioria das pessoas não sentiam mais as dores de seu membro fantasma amputado! Incrível mostrar que a nossa percepção interfere muito na forma com que o córtex representa nosso corpo!! Somado a esse fato, estudos mostram que a terapia da "imaginação de movimentos" também funcionava para reduzir a dor fantasma que aparecia nos membros amputados (já que nem anestésicos, acupuntura, nada adiantava)! E mais ainda: O cérebro podia retonar com seus circuitos normais representativos do braço amputado mesmo tendo já essa parte preenchida por regiões adjacentes (informação retirada de estudos científicos). Fascinante a neuroplasticidade...
É como se o nosso cérebro precisasse do seu corpo ali no mundo, como se ele precisasse sentir parte dele! Se isso não ocorresse, todos esses fenômenos ocorreriam em resposta. Encerro o tópico parabenizando Ramachandran por todos os experimentos feitos que puderam proporcionar experimentos um pouco mais esclarecedores, mas que ainda tem muito a ser feito.
Linguagem e Afasias
Os primeiros avanços no que se refere à linguagem, começou com um anatomista em 1861 chamado de Pierre Paul Broca. Analisando o cérebro de diversas pessoas que tinham dificuldade de falar, de sustentar os músculos e projetar voz, Broca analisou algo que era comum no cérebro de todas elas. Elas tinham uma lesão na transição do lobo frontal - temporal, uma região lateral esquerda que ficava bem próxima à porção inferior do córtex motor (giro pré-central). Essa região foi denominada de Área de Broca, em homenagem ao anatomista cirurgião que o descobriu. Sabe-se que 95% das pessoas possuem a função da linguagem no hemisfério esquerdo.
E como fazemos para falar o que lemos ou repetir o que ouvimos? Quando lemos alguma coisa, estamos fazendo o uso de um sentido em especial: a visão. A projeção final da visão se faz no córtex occipital. É lá que a visão das palavras que lemos estão armazenadas mnemonicamente. Os neurônios que guardam essa informação então se projetam para o giro angular, que é uma área de integração parietal que permite a compreensão da linguagem que se leu por exemplo. O giro angular projeta-se para a área de wernicke, que se conecta através do fascículo arqueado com a área de broca. Já quando ouvimos as palavras, ativamos nosso córtex temporal e a compreensão dessas palavras se faz na região da área de wernicke. Se quisermos repetir as palavras ouvidas, basta a área de wernick mandar informação para a área de broca e essa última para o córtex motor.
A imagem acima é uma figura retirada do livro Kandel que mostra a lesão na área de BROCA em corte coronal. Repare que os ventrículos laterais são bem mais unidos, o que prova que essa região é mais anterior. Como a lesão é lateral, ou seja, no córtex temporal, a área de Broca que foi afetada.
A imagem acima mostra uma lesão na área de Wernicke. Repare os ventrículos lateais maiores e mais separados e a presença do cerebelo no corte coronal, indicando essa região ser uma região mais posterior, onde ocorre lesão no lobo temporal, justamente na área da compreensão da linguagem.

A imagem acima mostra o aumento do fluxo sanguíneo em diferentes regiões do cérebro quando a atividade pedida é feita. Observe os fluxos em cada atividade.
Afasias
Afasias são deficiencias nos processos de linguagem e estão intimamente relacionadas com as áreas já enunciadas. Lesões frequentes são causadas por acidentes vasculares que impedem o suprimento sanguíneo adequado nessas regiões. A artéria que irriga essa região, na verdade ramos, é a artéria cerebral média, que por sua vez é um ramo da carótida interna. Podemos ter afasias que lesionem várias partes como a área de broca, área de wernicke, fascículo arqueado. O fato da maioria das vezes a dificuldade na fala seja consequência de um trauma vascular, faz com que muitas vezes não só a fala seja afetada como outras estruturas irrigadas por uma mesma artéria. Para evitar repetir o que está no quadro, colocarei a imagem dele aqui. Para aumentar, basta clicar no link abaixo!
CLIQUE NOS LINKS ACIMA PARA VER A IMAGEM
Bom, nesse post é só galera. Qualquer coisa a adicionar, posto depois! Obrigado!
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Por que Amadurecemos? O que faz nos tornarmos adultos?

Neurotic no Ar!!

